Emgetis participa da implantação das Unidades Setoriais de Controle Interno
Representada pela funcionária e assessora de controle interno Ana Neri Aquino, a Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (Emgetis) participou da primeira etapa do processo de implantação das Unidades Setoriais de Controle Interno (USCI) do Governo de Sergipe. A última reunião aconteceu ontem, 19, no auditório da Adema, com a presença dos servidores da Administração Direta e Indireta do Estado responsáveis pela coordenação de seu respectivo Órgão/Entidade.
“Foi uma experiência muito importante e me sinto feliz em contribuir com a implementação das Unidades Setoriais de Controle Interno no Estado de Sergipe, em especial na Emgetis. Esta iniciativa contribuirá para que o estado tenha condições de dar suporte aos gestores na disponibilização de suas ações, tornando-as mais acessíveis e transparentes para os cidadãos”, revelou Ana Neri.
A implantação das USCI é um cumprimento a uma determinação do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), que, mais uma vez, participou do encontro. Além do público ao qual era destinado o treinamento, estiveram presentes o secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado (CGE), Eliziário Sobral; o assessor executivo da CGE, Antônio Álvaro; o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), João Augusto Bandeira de Mello; o procurador Eduardo Côrtes; e o coordenador de controle interno do TCE, Fábio Silva.
O secretário-chefe da CGE, Eliziário Sobral, destacou que a atuação do TCE, particularmente do procurador Bandeira de Mello, foi fundamental para a implantação do sistema, pois ele exigiu que constasse no parecer prévio das contas anuais do governo a necessidade do sistema setorial. “Meu sentimento é de realização. A partir de uma inspiração de Bandeira, que foi germinada e regada pela perseverança de Álvaro e da CGE, estamos aqui hoje reunidos, comemorando essa implantação. Agradeço à Adema por ceder mensalmente o espaço e à equipe do TCE por diversas vezes terem nos apoiado e presenciado esses encontros. O primeiro passo foi dado. Nada está perfeito e acabado, mas devemos seguir nesse caminho em benefício da administração pública de Sergipe”, ressaltou.
Já o procurador-geral do MPC, Bandeira de Mello, considera este um processo importante para a transparência das contas do Estado, e se sente privilegiado em ter participado desde o início, porque, segundo ele, muitos disseram que isso não ia dar certo e nem servir para nada. “Felizmente, temos um trabalho estruturado, com história, procedimento e metodologia, e já demonstra um resultado a apresentar”. E concluiu: “Estou há 16 anos em Sergipe, e é a primeira vez que vejo um trabalho dessa magnitude em nosso serviço público. Não canso de repetir que é uma iniciativa revolucionária, por isso parabenizo à CGE e a vocês que estão aqui hoje, e que também acreditaram nesse projeto”.
Por sua vez, o assessor executivo da CGE e coordenador do estudo, Antônio Álvaro, agradeceu calorosamente ao apoio que recebeu dos “amigos”, palavra dele, completando: “Tive o prazer de passar alguns anos no TCE, e a maior marca que guardo de lá são os amigos que fiz. Sem eles, não teria dado fruto às USCIs. Usei a força deles e peço agora que seja feita uma resolução que tenha como objetivo definir os princípios e procedimentos futuros dessas unidades”. Agradeceu ainda aos coordenadores dos Órgãos/Entidades pelos resultados alcançados, que servirão de base para os próximos gestores ficarem a par de cada particularidade que envolver a sua determinada pasta.
Ainda durante o encontro, os próprios coordenadores deram seus depoimentos de como se deu o processo de implantação das unidades setoriais em seus respectivos Órgãos, onde todos disseram ter aprendido demais com a experiência.
De acordo com alguns casos narrados, já havia um setor de auditoria interna, mas sem possuir grande importância, o que resultou no pedido de que a CGE consiga dar uma maior autonomia às unidades setoriais, reforçando o estreitamento das relações com os demais gestores. Por conseguinte, outros depoentes falaram da dificuldade em conseguir aliados ou participação dos colegas em ajudar na análise. Alguns tiveram que reformular completamente o organograma. A única exceção ficou por conta do Banese, que seguindo às determinações do Banco Central, não identificou distorções.
Ao final, foi feita uma entrega simbólica dos certificados de participação na implantação das unidades setoriais. Os que não receberam foram informados que terão acesso, por e-mail, até o final do mês.
*Com informações da CGE